Veja se vale a pena importar eletrônicos hoje em dia  e conheça 5 plataformas para fazer isso

A questão sobre a importação de produtos, especialmente eletrônicos, gira muito em torno do dólar, que é a moeda usada nesse tipo de negócio. A conta parece simples: se o dólar está alto, a compra não vale a pena. Mas, será que é assim mesmo que funciona?

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Na verdade, logo após o dólar entrar na casa de R$ 5 na cotação, os brasileiros que tinham o hábito ou faziam alguma compra no mercado do exterior pararam com a prática. A gente foi atrás de uma pesquisa para saber se realmente as importações perderam vantagens. Veja só.

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Foto: (reprodução/internet)

Onde comprar eletrônicos importados

Para esse começo de texto, considere que nós vamos considerar um estudo feito pelo pessoal da Tecmundo que cita os preços originais vendidos pela Amazon dos Estados Unidos e pela Grabr, que é uma plataforma que permite a encomenda de produtos de outros países.

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Foto: (reprodução/internet)

Basicamente, a Amazon americana é muito usada por quem vai passar uns dias em solo americano. Já a Grabr é uma espécie de compra que permite que quem viaja para outros países, como os Estados Unidos, tragam o produto recebendo uma comissão por isso.

É o que os estudiosos estão chamando de “aluguel de espaço na mala”. Só que no fim do texto, a gente vai falar muito mais sobre as opções para comprar eletrônicos fora do país. Para o começo de conversa, nós vamos citar alguns resultados. Confira!

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O que vale a pena importar

Dentro da lista do que vale a pena importar, considere que temos uma enorme quantidade de opções. Os Airpods Pro, por exemplo. No Brasil, eles custam em torno de R$ 1,7 mil. Já na Grabr, o preço é de R$ 1,6 mil e na Amazon americana fica em R$ 1,2 mil. 

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É uma diferença considerável. Porém, não tanto quanto um Apple Watch Series 5. Isso porque no Brasil, esse eletrônico está sendo vendido por R$ 2,8 mil e na Amazon dos Estados Unidos por R$ 1,8 mil. Na plataforma de aluguel de mala fica em R$ 2,8 mil também.

Até aqui, o resultado é bem claro: comprar na Amazon de lá sempre sai mais barato. E já na plataforma Grabr pode ser um pouco mais vantajoso, mas nem tanto assim. Outro exemplo é o Apple Pencil, que fica R$ 749 no Brasil, R$ 734 na plataforma e R$ 440 na Amazon.

O que não compensa importar

De outro lado, a gente tem que notar também que há produtos que podem sair mais caro. Por exemplo, o Galaxy Buds. No Brasil, a gente encontra ele por R$ 629 e na Amazon dos Estados Unidos fica em R$ 691, um pouco mais caro. Já na plataforma fica em R$ 766, mais caro ainda.

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Um fato curioso é que na pesquisa, o Airpods with Charging Case ficou mais caro na plataforma do que no Brasil, sendo de R$ 970 versus R$ 845. Só que na Amazon ficou bem mais em conta, com um valor próximo de R$ 528.

E a Tecmundo ainda fez questão de lembrar que os valores da Amazon estão convertidos em reais, porém, não consideram impostos, já que podem variar conforme o local da compra ou a operadora do cartão.

As formas de entrega dos importados

Agora, vamos avaliar um pouco mais sobre essa questão de importar produtos do exterior. Considere que estamos falando de modelos simples de fazer isso: indo até lá, usando o “aluguel em malas” ou até mesmo comprando de lojas nacionais que trazem produtos de lá.

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No entanto, se você é alguém que vai começar a trabalhar com importados, então, talvez seja a hora certa de começar a pensar em formas de trazer esses produtos para cá. Porque isso pode alterar muito o valor do frete. E a gente explica isso!

Há a opção do frete marítimo, que é o mais barato, só que um dos mais complicados. Tem o frete aéreo também, que tem o valor agregado, só que é bem mais rápido. É ideal para produtos leves, porém, o preço do frete será maior.

De onde importar produtos

E antes de falar de formas de envio e entregas, a gente tem que considerar que existem algumas plataformas que facilitam muito a vida de quem quer trazer produtos de outros países, até mesmo eletrônicos originais.

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Há bons sites que fazem isso. A gente vai trazer uma lista breve aqui para falar de cada um deles para você entender melhor. Inclusive, há sites dos Correios, sabia? Vamos por partes que é simples de entender. Bora lá.

1 - Os sites chineses

Os sites da China fazem o maior sucesso aqui no Brasil. Você já deve ter pesquisa ou comprado alguma coisinha lá no Aliexpress, no Alibaba ou no Wish, não é verdade? Eles funcionam como marketplace e possuem mais de 40 categorias de produtos, de fantasias até celulares.

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O fato é que tem crescido muito a procura neles porque eles aceitam várias formas de pagamento, promoções relâmpagos e até mesmo fretes grátis. Além disso, mostram o preço em real, já fazendo a conversão da moeda.

Uma reclamação comum é quanto ao tempo de entrega. No entanto, dá para pensar em alternativas bem mais econômicas para quem não tem pressa de receber o produto. Ou seja, eles não funcionam muito bem para quem tem urgência na entrega.

2 - O Grabr

Por enquanto, a gente só encontrou o Grabr, que já foi citado nesse texto, como opção para conectar compradores e viajantes. Nos tópicos acima, você entendeu o que ele faz, não é? Ele ajuda quem busca um preço mais em conta e também quem está viajando para fora do país.

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O processo funciona assim: a pessoa faz um pedido no site e recebe as ofertas do usuário para comprar no exterior. A taxa varia de 15% até 20% sobre o custo total do produto. Geralmente, compensa muito para ambas as partes – mas isso depende do dólar, como sabemos.

Há ainda a questão dos impostos e das taxas alfandegárias. O lado bom é que ele não tem tanto atraso na entrega, como é o caso dos sites chineses. Ainda assim, pode ser um pouco mais caro, como já mostramos nos exemplos lá de cima.

3 - Americanas Mundo

Você notou que alguns grandes sites do e-commerce nacional têm feito parceria com outras empresas e produtores? A Americanas fez isso, assim como Magazine Luiza, Amazon, etc. Agora, no caso da Americanas, eles fizeram parceria até mesmo com lojas de outros países.

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Foto: (reprodução/internet)

E foi assim que nasceu a Americanas Mundo. O site funciona como uma loja virtual que é da Americanas.com e tem produtos importados. Os itens ficam a venda e aparecem com a amostragem dos preços em real, com frete internacional gratuito e pagamento no cartão.

Lembrando que os produtos de até US$ 50 não são taxados quando chegam no Brasil. Já se a compra ultrapassa o valor, o site inclui o aviso de uma possível cobrança de tributos que pode ser acrescida no valor final.

4 - O Qwintry

Esse aqui é um site muito interessante e que funciona de um modo muito diferente de tudo o que falamos acima. Ele é uma opção de serviços que permite você direcionar o seu produto para um endereço dos Estados Unidos, em Delaware, onde não há imposto sobre vendas.

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Assim, após o pedido chegar lá, eles te avisam e você pode até pedir para eles testarem. Após isso, dá para pedir que eles enviem para o Brasil, em um tipo de cobrança de frete que é muito menor. É uma espécie de shipping address – isto é, endereço para entrega.

Também é legal para quem quer comprar várias coisas em um site, mas receber de uma só vez. Assim, eles armazenam os seus produtos para que enviem um único lote par ao Brasil. Lembrando que estamos falando de importados dos Estados Unidos, ok?

5 - Compra Fora

Lembra que falamos que tinha um site que era dos Correios? Então, é o Compra Fora. Ele foi lançado recentemente e facilita a compra em sites estrangeiros, sendo que o serviço permite usar endereços dos Estados Unidos para comprar produtos que não são entregues no Brasil.

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Foto: (reprodução/internet)

Assim, o usuário ganha um endereço americano após o cadastro na plataforma. Então, tem que pagar o frete, que varia conforme a mercadoria (tamanho, modalidade de entrega, preço). É bem parecido com o Qwintry, só que um pouco mais caro e mais confiável, também. 

Vale a pena viajar para outro país para importar produtos?

E para fechar o texto, vamos considerar uma opção que muita gente estuda, sobre viajar para os outros países para importar os produtos de lá. Leve em conta que algumas cidades realmente são vantajosas a ponto de permitir isso. Mas, tudo vai depender das suas compras.

Até mesmo porque há a cobrança do IOF no seu cartão de crédito, que é de 6,3% sobre o valor da compra. Ou você pode comprar pagando em espécie, com IOF menor, de 1,1% sobre o valor da compra. Mas, há limites estabelecidos pela alfandega. Atente-se a isso.