O Brasil não tinha representantes na Fórmula 1 e isso é um fato marcante, já que foi a primeira vez em 48 anos. Agora, o ciclo recomeça com um sobrenome conhecido: Fittipaldi, que você vai conhecer abaixo. Antes dele, o nosso representante era o Felipe Massa.
Agora, entre todas as categorias do automobilismo no mundo, você deve saber que a Fórmula 1 é a mais rica, a que mais paga, a mais famosa. E quem está lá, com certeza, é quem tem os melhores salários. No caso dos brasileiros, também. Veja quais são os 10 nomes dos pilotos mais bem-sucedidos do país.
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10 – Felipe Drugovich
A gente vai começar com o Felipe aqui e pode ser que você se sinta enganado. Mas, não se sinta. O Felipe tem o seu mérito. Ele foi considerado o melhor piloto brasileiro de 2020. Inclusive, ele até poderia estar mais abaixo nessa lista, viu.
O fato é que trouxemos ele para o início do texto porque ele representa uma maioria dos nomes citados aqui: é um jovem talento brasileiro das pistas. Ele fez uma aparição muito positiva na Fórmula 2 com a Prema. Ficou na frente do Petecof, que você conhecerá abaixo.
De Maringá, no Paraná, o Felipe estreou na F2 em 2020 e com o carro 15 ele conseguiu 3 vitórias, sendo 4 pódios. Começou no kart, passou pela Eurofrmula Open, pela GP3 Series, pela Fórmula 3 até chegar na Fórmula 2 da FIA. Atualmente, representa a Virtuosi Racing.
9 - Lucas Di Grassi
Diferente dos jovens talentos que você verá abaixo, o Di Grassi é bem mais velho. Atualmente, ele tem 36 anos e corre pela FE. Por lá, ele soma mais de 30 pódios, sendo 10 vitórias. O primeiro ePrix foi em 2014 e o último há poucos dias.
Ele também já participou do Mundial de Endurance, mas ficou famoso mesmo pelo registro na Fórmula 1 de 2010, quando disputou pela Virgin Racing. Foram 18 corridas, mas sem pódios e sem vitórias. Ele iniciou a carreira no Kart e venceu várias corridas na F3. Tem na carreira títulos como de Kart e da Fórmula 3, além de ter vencido a Fórmula E de 2016.
8 - Sergio Sette Câmara
Sem dúvidas, da lista dos jovens talentos brasileiros ligados à F1, que já despontam como pilotos profissionais e com bons salários, o Sette Câmara é o principal nome. Ele tem 22 anos e é filho do presidente do clube de futebol Atlético Mineiro. Passou pelo Red Bull Junior Team e foi piloto reserva e de testes da Toro Rosso.
Chegou na F2 em 2017, após vários anos da F3. Iniciou a carreira correndo na MP Motorsport e foi para Carlin, como piloto teste da McLaren. Em 2020, ele se tornou o piloto reserva e de testes da Red Bull, na Fórmula 1. Além disso, atuou pela Racing e pela Alpha Tauri também.
7 - Miguel Costa
Miguel Costa é da Sauber Karting e começou a competir com 11 anos. Logo, é um dos mais jovens representantes de uma academia internacional de pilotos ligadas a F1, no caso, a Alfa Romeo. Compete regularmente no Kart e foi campeão em 2019.
Também tem bons resultados no mundial ROK de Kart e ia correr a World Series Karting, na Itália, mas a competição foi adiada. Por isso, participou apenas da Florida Winter Tour e da SKUSA. É o mais jovem dessa lista, o mais prestigiado e o mais cobrado também.
Renovou com a Sauber Karting para 2021 e é um dos principais nomes brasileiros correndo no exterior. Após mandar bem na categoria X30 Júnior no último ano, ele subiu para a OK Júnior, tendo apenas 11 anos. A categoria é para quem tem acima dos 12 anos.
6 - Igor Fraga
O Igor tem só 21 anos. E, claro, ele está longe ainda de ser o brasileiro que mais ganha dinheiro com as corridas de carro. No entanto, dá para dizer que está no caminho. Foi anunciado recentemente como integrante da academia de pilotos da Red Bull.
Era parceiro do Sette Câmara, que você vai conhecer abaixo. Diferente dos amigos de mais sucesso, ainda não conseguiu a licença da FIA, mas isso deve acontecer em breve, já que ele compete pela Charouz na F3. É uma história parecida com a do Enzo, que você verá abaixo.
O Igor foi campeão do Toyota Racing Series, na Nova Zelândia e tem sucesso em competições de eSports do Gran Turismo. Morou no Japão por 12 anos e conseguiu vários patrocínios para ser campeão da classe Academy, antigamente, a Light.
5 - Enzo Fittipaldi
Enzo é o irmão de Pietro, que você vai conhecer abaixo, sendo neto de Emerson Fittipaldi. Fez as primeiras temporadas em fórmulas no ano de 2017 e agradou na Prema. Depois despontou no automobilismo internacional, a partir da Fórmula 4 da Itália.
Faz parte da Academia de Pilotos da Ferrari desde 2016 e foi para a F3 Regional Europeia em 2019. Ele ficou com o vice, naquele ano. Aguarda pela estreia da FIA F3, que foi adiada. Mas, com apenas 18 anos, há uma grande expectativa que fique no pelotão de frente.
Chamado de “tubarãozinho”, estreou na disputa da temporada 2021 pela Charouz Racing System, junto com Logan Sargeant. A equipe participa da F2 e da F3, o que pode ser uma ótima ideia para Enzo, que já é visto como um piloto promissor.
4 - Caio Collet
Ele é piloto da Renault Sport Academy e é um dos sobrinhos do padrinho Felipe Massa. No Brasil, ele apareceu como grande nome após vencer no Kart. Também disputou a F4 da França e foi campeão. É ainda é muito jovem, com menos de 18 anos, mas uma grande promessa.
Foi considerado o melhor estreante da Fórmula Renault Eurocup e em 2020 participou da Toyota Racing Series, vencendo uma das provas. Ele vai para a segunda temporada na Fórmula Renault e já é um dos nomes cotados para ficar com o título.
Em 2021, compete no Campeonato da Fórmula 3 da FIA pela MP Motorsport. Em 9 corridas, está na 8ª posição, sendo que conseguiu 2 pódios e 41 pontos. Caio parece ser um dos mais jovens promissores do automobilismo brasileiro.
3 - Gianluca Petecof
O Gianluca é patrocinado pela Shell, o que quer dizer que ele tem um bom salário, vai. Isso vem desde quando ele competia no kart. Seguiu praticamente os mesmos passos do Enzo Fittipaldi, sendo integrante da Ferrari Driver Academy e na F4 da Itália e da Alemanha.
Além das primeiras vitórias nos torneios europeus, Gianluca também vai disputar a Fórmula Regional Europeia do próximo ano com a Prema. Agora, há alguns dias saiu uma notícia bem triste, que dizia que pela falta de patrocínio e dinheiro, a carreira do Petecof estava se comprometendo.
Por falta de verba, ele precisou pausar a luta pelas corridas. Após a saída da Academia da Ferrari, o jovem não teve sorte nos testes. Só que no início do ano, ele foi para a Campos, da Espanha, e entrou na F2, mudando o cenário.
2 - Felipe Massa
Não teria como a gente não mencionar um dos nomes de maior sucesso na F1, quando se fala em representantes brasileiros. O Felipe Massa anunciou que voltou ao Brasil para participar da Stock Car de 2021. Ele passou 20 anos na Europa e muitos na Fórmula 1.
Teve passagens pela Fórmula E também, se tornando piloto da Porsche Endurance Series, no brasil. E mais tarde ainda se tornou o presidente da Comissão de Kart da FIA. Já na Stock Car, essa vai ser a segunda aparição dele, já que em 2018, ele fez a corrida do milhão.
Massa se aposentou da F1 em 2017, sendo o vice-campeão de 2008. Não dá para saber qual é o salário dele hoje. Mas, dá para lembrar que em 2017, desistiu da aposentadoria para ficar com um salário de 4,7 milhões de euros da Williams.
1 - Pietro Fittipaldi
O Pietro era um piloto de testes da Haas na Fórmula 1 em 2018. Foi quando conseguiu chegar aos 40 pontos e tirou a licença para pilotar na F1, em 2020. É neto do brasileiro Emerson Fittipaldi, sendo que começou a carreira nos Estados Unidos.
Venceu a Nascar em 2011 e foi campeão da categoria Whelen All American Series. Em 2014, foi campeão da Fórmula Renault e da MRF Challenge, em 2015. Venceu a World Series em 2017 e várias provas da Fórmula Indy. Venceu a F3 Asiática em 2020.
No começo do ano, o brasileiro assinou uma renovação de contrato com a Haas e continua por mais uma temporada como piloto reserva. Em 2020, ele foi chamado para substituir Romain Grosjean e disputou as primeiras provas da F1. O salário dele não é anunciado.
Outros nomes a serem mencionados
É importante considerarmos que a ideia do texto foi citar os pilotos mais bem-sucedidos não apenas em termos financeiros. O sucesso também está na expectativa de se tornarem milionários, ricos, patrocinados cada vez mais por grandes empresas.
De todo modo, assim como o caso do Felipe Massa, há outros velhos pilotos que ainda estão nas pistas e sempre trazem com eles ótimos salários, patrocínios, acordos, publicidade e dinheiro. É o caso de Helio Castroneves, Thiago Camilo e João Paulo de Oliveira.