Confira como funciona fundo de investimento e comece a usar agora

O Brasil está longe de ser um país que se envolve com investimentos financeiros. Pelo menos, o assunto ainda é desconhecido por muita gente. No entanto, há uma informação positiva: o número de interessados tem aumentado. Inclusive, você deve ser uma dessas pessoas.

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E que bom. Afinal de contas, investir dinheiro pode ser sinônimo de uma melhor organização financeira. O que, por sua vez, também está ligado a expressões como “consciência financeira” e “liberdade financeira”. Por isso, separamos informações relevantes sobre fundo de investimento. Continue lendo esse artigo e saiba como funciona.

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Confira como funciona fundo de investimento e comece a usar agora
Foto: (reprodução/internet)

Veja os principais tópicos deste post:

  • O que são os fundos de investimentos;
  • Quais tipos estão disponíveis no mercado financeiro;
  • Como começar a investir;
  • Quando vale ou não a pena;
  • Cuidados antes de investir.

O que são os fundos de investimentos

Para começo de conversa, parabéns por estar nessa matéria. De fato, você é um interessado pelos investimentos financeiros e mesmo que ainda não tenha começado ou só está no começo, saiba que o primeiro passo foi dado. Esse primeiro passo fará toda a diferença.

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Foto: (reprodução/internet)

O que você tem que saber sobre os fundos de investimentos é que eles são ferramentas para que você consiga ganhar dinheiro investindo. Sim, isso realmente acontece, é possível e muito mais fácil do que você poderia imaginar. E antes de tudo, saiba: o fundo é uma boa ideia.

É importante saber disso porque nessa sua caminhada para conhecer a melhor aplicação pode ser que você ouça falar que os fundos não prestam. Mas, calma lá. Em muitos casos, ele é sim uma boa alternativa. Inclusive, para quem ainda não tem experiência com o mercado financeiro.

Para quem é um fundo de investimento

Um fundo de investimento pode ser para qualquer um e todo mundo ao mesmo tempo. Mas, especialmente, para quem ainda não tem a experiência que o mercado exige e quer começar. Vamos supor que você queira investir em renda fixa, mas não sabe por onde começar.

Ou pode ser que você queira dar um passo a mais na sua carteira de ativos e investir na renda variável. Porém, ainda não sabe se compra a ação do Itaú, da B3, da Vale ou qualquer outra. Então, nesse caso, o fundo também pode ser uma ideia interessante.

Sendo assim, no primeiro caso que citamos, você poderia pensar em um fundo de investimento da renda fixa para o curto prazo. E na segunda opção, o seu estudo poderia se voltar para os fundos de investimentos em ações, chamados de FIAs.

Como funciona um fundo de investimento

Um fundo é uma espécie de investimento coletivo. Assim sendo, o organizador (chamado de gestor) pega o dinheiro de todos os participantes e faz compra de ativos maiores. Logo, isso traz várias vantagens para quem investe e também para quem faz a gestão.

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Foto: (reprodução/internet)

Por exemplo, do lado do investidor, ele não precisaria ficar preocupado em escolher cada um dos ativos da renda fixa, já que o gestor faz isso. Além do mais, ele não precisa ter R$ 10 mil para comprar uma LCI, já que no fundo dá para aplicar a partir de R$ 1 mil ou até menos.

Mas a gente vai citar mais das vantagens abaixo. Para esse momento, o ideal é entender que o fundo é uma espécie de condomínio, onde todos dividem os custos e compartilham dos rendimentos. Por isso, dependendo do ponto de vista, pode ser uma boa ideia sim.

Tipos de fundos de investimentos

Outro ponto importante é sobre entender os tipos de fundos que existem no mercado financeiro nacional. E a gente vai resumir isso para você, só para que você entenda que há uma variável bacana de se pensar, ou seja, para todos os perfis de investidores.

Os fundos de renda fixa são considerados os mais conservadores e aplicam ao menos 80% na renda fixa, como no Tesouro. Tem o fundo de ações, que aplica, ao menos, 67% em ações ou na renda variável. Geralmente, conta com gestores especializados no mercado acionário.

Tem ainda os fundos multimercados, que misturam a renda fixa e a variável e os ativos internacionais. Os fundos cambiais são focados em moedas, sendo que 80% estão nelas. Por último, há os fundos imobiliários, focados em imóveis e as ETFs, fundos que replicam índices.

Quais são as taxas dos fundos

Você lembra que falamos que algumas pessoas vão dizer que os fundos não compensam? Então, geralmente, elas dizem isso porque os fundos possuem taxas. E a maior delas, quase sempre, é a taxa de administração para a gestão do fundo. Então, de fato, a taxa existe.

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O problema é que ela pode ser bem alta a ponto de fazer o fundo não ser tão bom assim. Só que isso também depende: se o fundo tiver um bom rendimento, mesmo com a taxa alta, o fundo ainda valerá a pena. Entende? Então, é preciso ir com calma nos comentários.

O que dá para dizer é que, geralmente, um fundo mais simples, da renda fixa, tem que ter uma taxa abaixo de 1%. Se for acima disso, ele é considerado ruim. Já para fundos de ações, as taxas até podem ser maiores que, dependendo do resultado, ainda compensam.

Mais detalhes

Outro cuidado que se deve ter é com as outras taxas que podem existir em um fundo de investimento. A primeira delas é a taxa de performance. Ela nada mais é do que uma cobrança acima daquilo que o fundo se propôs a conseguir. É simples entender isso.

Por exemplo, se o fundo tinha como meta bater o CDI e ele conseguiu, agora poderá cobrar alguma porcentagem sobre o que passou da meta. Certo? E isso vale para outras metas também, como bater a Selic, bater o IPCA e até mesmo bater o Ibovespa.

Por último, ainda podemos ter as taxas de saída e de carregamento. Esse sim é um custo que vai pesar bastante no seu rendimento. Isso porque o custo é cobrado em fundos mais antigos e hoje é considerado abusivo. A de saída é cobrada na saída. E a outra em novos aportes.

O que é come-cotas

Se você leu o texto até aqui, com certeza, notou que as taxas nem são assim grandes problemas como algumas pessoas dizem, certo? No entanto, essa sua visão pode mudar agora. Afinal, o maior problema dos fundos está no chamado come-cotas. Mas, o que é isso?

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Basicamente, temos aqui um mecanismo de tributação que recolhe o imposto de renda antecipadamente no último dia útil de maio e novembro. Depois, há o recolhimento complementar da diferença das alíquotas, que é pago no momento do resgate.

O problema disso está no fato de que quando é feito o resgate automático, o número de cotas diminui para que se pague o imposto. Por isso, o nome de come-cotas. E é justamente isso que faz com que você tenha que estudar um fundo antes de comprar uma cota dele.

Vale a pena investir?

Já chegando ao fim desse texto, agora que você conhece todos os pontos mais importantes de um fundo de investimento, resta saber sobre a dúvida geral da nação: vale a pena? Como falamos no começo, isso vai depender muito do seu interesse e conhecimento.

Por exemplo, vamos citar um exemplo que pode valer a pena: as ETFs. Pense que um investidor já tenha uma reserva na renda fixa e agora quer dar um primeiro passo em ações. Então, sem saber qual ação comprar, ele pode optar pela ETF que replica o Ibovespa.

Assim, ele estará investindo na bolsa de valores, em várias empresas ao mesmo tempo, sem que tenha que escolher entre uma empresa ou outra empresa. A mesma ideia vale para quem opta pelos fundos de ações. O que muda é o gestor, que vai ter que escolher cada ativo.

Como começar a investir em fundos

Os fundos são emitidos por instituições financeiras. Portanto, estão disponíveis em bancos. Mas, as corretoras também conseguem acessar os fundos. Sendo que possuem mais flexibilidade para encontrar de um banco ou de outro por exemplo.

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Então, para começar a investir em um fundo, você precisar ter conta em um banco que emite o fundo ou em uma corretora, que vai ter várias opções de fundo. Depois, tem que transferir dinheiro para a sua conta (do banco ou corretora). Então, avaliar o fundo de seu interesse.

É legal descobrir também sobre as condições para aplicar. Isso vale para investimento inicial, aportes, prazos, taxas, custos e tudo mais. Inclusive, alguns fundos só são bons para quem tem perfil mais agressivo, viu. Então, se conheça antes de comprar a cota de um fundo qualquer.

Quando um fundo não vale a pena

Por outro lado, vamos supor que você queira comprar um ativo da renda fixa que tenha resgate imediato e segurança do Fundo Garantidor de Crédito. Nesse caso, além dos Fundos DI, também dá para pensar em CDBs com liquidez diária.

O motivo? É mais simples e pode ser um pouco mais rentável porque não tem as taxas que existem nos fundos. Além do mais, permite um resgate rápido, sendo que os fundos podem ter um período mínimo de cotização. Portanto, nesse caso, pode ser que não compense.

Mas, o que importa mesmo é você entender que não se tem uma resposta única para essa pergunta: os fundos podem ser bons e valerem a pena ou não. O que vai mudar a resposta é você, investidor. Tudo depende do seu objetivo, conhecimento e interesse. Ok?

O que precisa saber antes de investir

Antes de realizar qualquer tipo de investimento, é válido considerar algumas recomendações. No caso dos fundos de investimentos, é necessário ter uma mínima ideia do seu perfil de investidor e ter clareza nos objetivos ao fazer a aplicação. Atente-se em saber o máximo sobre o fundo que está interessado.

Como foi dito no decorrer do artigo, os fundos de investimento cobram taxas. Por isso, tente encontrar o formato mais justo para o seu bolso. Sem contar que é necessário fazer a devida declaração de imposto de renda. Esse fato é outra coisa a ser considerada, tendo em vista que as regras de tributação são diferenciadas.