Saiba o que é a Revolução Bancária

O termo revolução bancária não é muito usado ainda. Isso porque esse tipo de expressão vai servir mais tarde para explicar o que de fato aconteceu. Como assim? Todos estão vivendo uma revolução bancária, mesmo que não tenham notado ou usado a expressão no dia a dia. 

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Pode ficar tranquilo que isso não é tão ruim quanto parece. Vamos detalhar um pouco mais dessa revolução atual e você vai ver como pode ser mais benéfica e como afeta as atividades do cotidiano. Aliás, você tem uma carteira digital ou conta digital hoje? Se sim, aí está parte da transformação.

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Foto: (reprodução/internet)

O exemplo do Nubank

Não é comum a gente começar assim. Mas, esse tipo de texto merece esse destaque. Vamos começar falando de uma instituição financeira e a ideia não é fazer publicidade para ela, mas sim contar, através de um exemplo, como todo processo funciona.

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Foto: (reprodução/internet)

O Nubank surgiu em 2013 e em 2018 se tornou o terceiro unicórnio brasileiro. Até o começo de 2021 eram 33 milhões de clientes com contas digitais. Agora, qual é a diferença do roxinho para outros bancos? Justamente o fato dele não ser um banco, ainda que oferece todos os serviços.

A conta digital permite investimento automático, cartão sem anuidade e tudo mais que você faz pelo banco tradicional, sendo PIX, Ted, pagamentos, recebimentos, etc. E por que isso é bom? Porque leva os grandes bancos a terem que se adaptar a isso. Calma, a gente explica!

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A livre concorrência

Bom, imagine só uma empresa nova que em pouco tempo faz sucesso e começa a oferecer os mesmos produtos e serviços que você, porém mais baratos (até mesmo gratuitos), além de melhores e mais eficientes. Você vai perder mercado, não vai? O que você faz então? Adapta!

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É essa a lógica do mercado. E tanto é que hoje em dia é possível ver Caixa, Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil permitindo as chamadas contas digitais gratuitas. O que antes era algo praticamente “impensável” para eles. E cada uma no seu jeito, no seu estilo. 

Por exemplo, você encontra de contas básicas até mesmo investimentos em novas instituições. Já parou para pensar que o banco Next é do Bradesco? E o que Itaú tem o ITI, Conta Digital? E assim por diante. É algo que beneficia diretamente o consumidor. 

O que o Banco Central acha disso

O Banco Central gosta. Tanto é que em 2020, o então diretor do BC, João de Mello, chegou a dizer que essa revolução bancária causa aumento da eficiência no mercado e da concorrência entre as instituições financeiras. O que não deixa de ser uma grande verdade.

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Além disso, o Governo Federal, mesmo que indiretamente tem se posicionado quanto a isso. A prova é que criou o PIX e o Open Banking, que são ferramentas que atuam diretamente nessa “revolução”, que nada mais é do que uma resposta aos novos meios de consumos do cliente.

Como assim? Hoje em dia, ninguém mais quer perder horas na fila do banco para fazer um depósito ou sacar dinheiro e nem ter que pagar valores astronômicos para ter um cartão de crédito. Por isso, as fintechs e os próprios bancos criaram soluções, o que é bem legal.

A criação do PIX

E para você entender como esses serviços são bons para o consumidor, ao menos do ponto de vista da comodidade e do conforto, vamos ao exemplo mais recente que pode ser citado aqui. O famoso e falado PIX. O que ele é? Um sistema de pagamentos instantâneo

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Para sermos francos, o PIX substitui toda forma de transferência que era comum até aqui. DOC ou TED não possuem mais utilidade quanto o PIX. Isso porque o PIX cai na hora e mesmo de sábado, domingo ou feriado ou durante a noite, a madrugada, etc.

Fora isso, ao menos por enquanto, o PIX é usado de forma gratuita para as pessoas enquanto que os bancos cobram pela TED, com valores que ficam na média de R$ 12 por operação. E não é só isso: o PIX também pode ser usado como pagamento de compras e contas. 

Vai ser bom para o cliente

Falando sobre a opinião de especialistas do setor financeiro, como é o caso do João Manoel Pinho de Mello, do BC. Para ele, a introdução de ferramentas e a entrada de fintechs têm feito com que a eficiência do mercado aumente a ponto de que “vencerá o melhor”. 

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Ou seja, ele quer dizer algo que se traduziu em uma nova frase dele mesmo, que diz que “evidentemente, quem prestar melhores serviços a preços menores vai levar”. Se o banco continuar cobrando caro, ele perde cliente. Assim como se não fizer um bom atendimento.

Desse modo, definitivamente, quem ganha é o cliente. E quer saber de uma coisa? Se você for  na página do Reclame Aqui e ver as reclamações vai notar que a maioria é dos bancos tradicionais enquanto que os bancos digitais ou fintechs são considerados os melhores. 

Os bancos mais reclamados da internet

Só para contextualizar o que falamos antes, considere que há uma página de rankings do Reclame Aqui que cita os bancos considerados como “melhores” em serviços offline. Na lista vem Banco Sofisa Direto, BTG Pactual, Órama e banco Topázio.

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Entre as piores instituições, no quesito avaliação, estão Banerj, Banco Caixa, Citibank, Banco Bonsucesso, Banco Bic, Banco of Montreal. Já entre os bancos que possuem nota baixa na plataforma, vem o Santander, Bradesco, Itaú, BMG, Original, Banco de Brasília, Daycoval, Safra, Cetelem. 

As provas de que a revolução está acontecendo

Se você não consegue ver de forma ampla essa revolução justamente porque nós ainda estamos vivenciando ela, a gente vai tentar mostrar os resultados em tópicos. Ou seja, se você focar nesses pontos vai ver que, de fato, está havendo uma grande mudança no mercado.

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Jornada de Consumo é a principal prova da revolução. Isso porque a jornada de consumo nada mais é do que notar o que o cliente busca. Assim, serviços mais rápidos e mais baratos estão sendo instalados. Entender o cliente é fundamental e os bancos sabem.

Novas diretrizes é outra questão relevante. Afinal, as instituições financeiras mais tradicionais sempre se recusaram a mudar diretrizes, mas agora têm feito isso. O exemplo é que há novas implementações, uso de aplicativos, cartões sem anuidade, etc. 

E tem mais

Histórico dos clientes é mais um ponto. Os bancos nunca deram muita trela para o fato de que os clientes antigos eram bons o suficiente para ganhar benefícios. Agora, eles usam e abusam de vários programas que beneficiam o relacionamento com os clientes

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Ainda, é interessante citar a portabilidade. Todo cliente pode simplesmente pedir a portabilidade para outro banco se não estiver satisfeito com os serviços que está recebendo no banco atual. E quer saber? Nunca se ouviu falar tanto dessa portabilidade, que acontece diariamente. 

Por fim, tem a abertura do mercado. Considere que tudo isso, toda revolução, fez uma espécie de abertura no mercado, já que agora há espaço para todo mundo, do banco digital ao banco de investimento, a startup, a fintech e também ao banco tradicional, onde há competividade. 

A desburocratização dos serviços

Note que hoje não são apenas bancos que fazem alguns serviços, que era o que acontecia antes. Você pode pagar contas, pagar compras, comprar online, fazer depósitos, parcelar fatura, consultar saldo e tudo mais pelo aplicativo de celular de uma empresa financeira que não seja banco. 

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Foto: (reprodução/internet)

Como é o caso do Nubank, Inter, Neon, Next, entre outros exemplos. Isso também prova essa revolução bancária que está acontecendo hoje. Se antes era obrigatório ter uma ligação com a Caixa ou outro banco, hoje não é mais. 

Essa revolução bancária não é arriscada demais?

Provavelmente esteja se perguntando sobre isso, sobre o risco. De fato, assim como tudo no mercado financeiro, há algum risco. No entanto, diferente dos bancos tradicionais, as fintechs nasceram da tecnologia. Portanto, se adaptam mais fácil.

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Foto: (reprodução/internet)

Ou seja, usam muito mais os sistemas de segurança cibernéticos com dados criptografados. É claro que isso não garante 100% de eficácia contra roubos, furtos ou golpes. Mas, no mercado tradicional você tinha 100% de segurança? Também não, não é verdade?

Isso quer dizer que ainda que seja visto com desconfiança, esse novo modelo de usar o dinheiro vai ser muito comum daqui há algum tempo. Afinal, você pode pagar contas usando o WhatsApp Pay, o celular ou uma pulseira, dá para acreditar nisso? É incrível. 

Os altos investimentos em tecnologia

Aqui, para terminar o artigo, podemos falar de outro benefício que surgiram dessa competitividade do mercado. Veja essa manchete que saiu na mídia há poucos dias: “Bancos aplicam R$ 24,6 bilhões em tecnologia no Brasil”. 

Isto é, conforme eles se adaptam e competem com as fintechs, também se torna necessário esse tipo de investimento em segurança. Logo, ainda que haja desconfiança a revolução bancária tem se tornado cada vez mais comum e mais segura para empresas e pessoas.