Sempre foi uma grande incógnita a real fortuna dos políticos do país. Será possível que o salário pago por exercer cargo público pode chegar a milhões? A verdade é que muitos nomes da política brasileira possuem patrimônios grandiosos. Todavia, alguns deles não vivem só de polícia, mas também são donos dos seus próprios negócios.
A gente encontrou os 9 mais ricos e que empreendem. Vamos começar o texto com um nome que é uma curiosidade. Ele não faz parte da lista dos 9 políticos mais ricos do país. Mas é um empreendedor. Por isso, também vai ver neste artigo um pouco de sua trajetória.
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9- Lirio Parisotto (R$ 9,1 milhões)
Lirio tem uma fortuna estimada em US$ 1,6 milhão, com base em dados da Forbes. Isso porque ele começou no empreendedorismo em 1988 ao fundar a Videolar. Mais tarde, essa seria uma das maiores empresas da indústria fonográfica do país.

Entrou para a indústria de petroquímicos mais tarde, com a Innova Petroquímica, em 2014. Sem contar que hoje é um dos maiores investidores em ações do Brasil. O portfólio dele é formado por papéis de bancos, mineradoras e áreas de energia.
Ele é o segundo suplente do senador Eduardo Braga. Entrou para a política em 2010 como financiador de campanha. Ele ainda não assumiu o mandato porque a primeira suplente é a Sandra Braga, esposa do Eduardo.
9 - Eduardo Girão (R$ 36,3 milhões)
O Lirio que citamos acima é só para contextualizar. Afinal, ele é um investidor que está no meio político. Mas, além dele, saiba que a lista é bem mais extensa. E a gente vai começar falando do Eduardo Girão, que foi considerado o segundo senador mais rico do país em 2018.

Isso porque ele declarou um patrimônio de R$ 36,3 milhões, sendo que esse foi o seu primeiro mandato no cargo. Ele é empresário do ramo de hotelaria, transporte de valores e segurança privada. Foi o presidente do Fortaleza Esporte Clube em 2017, no futebol.
Além disso, fundou a Associação Estação da Luz, que é uma entidade sem fins lucrativos que atua na área social. Ele também é responsável por algumas produções audiovisuais do cinema brasileiro.
8 - Blairo Maggi (R$ 152,4 milhões)
O motivo de tanto dinheiro é a soja. Tanto é que Maggi é chamado de “Rei da Soja” no nosso país. Ele é um dos homens mais poderosos do agronegócio e ocupa o cargo de Ministro da Agricultura. Foi senador em 2010 pelo Paraná.

Ele também governou o Mato Grosso entre 2003 e 2010, sendo que em 2005 foi o vencedor do prêmio “Motoserra de Ouro”, do Greenpeace, sendo chamado de “Rei do Desmatamento”. Em 2015 foi a primeira vez que ele chegou ao ranking da Forbes, como um dos mais ricos.
Atualmente, é dono do grupo Amaggi, que atua em diversas áreas do campo, como com sementes, insumos, processamentos, transporte, produção, plantio, pecuária, fertilizantes, energia e muito mais.
7 - Oriovisto Guimarães (R$ 239,7 milhões)
Ele é um senador eleito pelo Paraná. É economista, empresário do ramo da educação, além de senador, sendo que está pela primeira vez no cargo. Ele foi presidente do grupo Positivo até 2012 e a carreira política começou em 2018.

É amigo pessoal do senador Álvaro Dias e foi o candidato mais votado do Paraná, para o Senado, junto com Flávio Arns, que foi o segundo mais votado. Recebeu apoio do governador Ratinho Júnior e foi considerado o senador eleito mais rico do Brasil em 2018.
6 - Otaviano Olavo Pivetta (R$ 359,6 milhões)
Mais um dos políticos milionários do país é o Pivetta, que é o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Ele governou a cidade em dois mandatos. É fundador do Grupo Terra Santa Agro, que é um dos maiores produtores de grãos do Brasil.

Ele vendeu todas as ações e acumulou mais de R$ 359,6 milhões. Atualmente, o nome dele está relacionado em sociedades de mais de uma dezena de empresas. Por exemplo, a Agropecuária Margarida, que fica em Nova Mutum, no Mato Grosso.
No entanto, na última eleição ele teve o nome barrado, declarado inelegível, pelo Tribunal Regional Eleitoral porque estava na lista de gestores públicos flagrados pelo mau uso da verba pública. Isso se referia a compra de ambulâncias superfaturadas, por exemplo.
5 - Tasso Jereissati (R$ 389 milhões)
Ele é senador pelo Ceará e membro de uma das famílias com mais dinheiro do nordeste. Em 2014 declarou patrimônio de R$ 389 milhões. A sua fortuna está, em maior parte, nas ações de duas empresas, sendo a Calila Investimentos e a Calila Participações.

Elas controlam empresas como a Solar BR, que é a segunda maior fabricante do grupo Coca-Cola e um grupo do ramo imobiliário. Por exemplo, ele tem participações em shoppings centers, centros comerciais, etc.
O irmão dele foi um dos donos da Oi e é sócio do Iguatemi. Além disso, ele é dono de duas emissoras de comunicação, sendo a TV Jangadeiro (filiada ao SBT) e fica no Ceará, além da FM Jangadeiro, que é uma rádio FM de Fortaleza.
4 - Ronaldo Cezar Coelho (R$ 553,3 milhões)
Esse dado está desatualizado. Mas a última informação que se tem é que Ronaldo tinha um patrimônio de R$ 553,3 milhões, com base no que ele disse ao TSE em 2014. Ele foi o primeiro suplente da chapa de Cesar Maia para o Senado.

Ele ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados em quatro mandatos, sendo o último em 2007. Foi um dos fundadores do PSDB e se elegeu mais 3 vezes por ele. O banqueiro se envolveu com José Serra e a Odebrecht, o que foi um problema para ele.
Com envio de dinheiro para o exterior e a falta de pagamento de impostos, ele acabou “sumindo” da política. Curiosamente, ele é irmão do ex-árbitro de futebol que todo brasileiro conhece, o Arnaldo Cezar Coelho.
3 - João Claudino Fernandes (R$ 623,5 milhões)
João Claudino é o segundo substituto do senador Eduardo Braga. Chamado de “seu João”, ele é um dos homens mais ricos de todo Piauí. E foi lá que fez a sua fortuna. É o atual dono do Grupo João Claudino, um conglomerado muito grande e que atua em todo o país.

Assim, as áreas de atuação vão desde lojas de departamento até fábricas de chocolate. Ao todo, ele tem 16 empresas em Teresina. Em 2010, ele declarou um patrimônio de R$ 623,5 milhões ao TSE, sendo que mais de 95% de tudo vem das empresas do Grupo.
Ele é pai do ex-senador João Vicente Claudino, que perdeu a eleição do Piauí em 2010. Entre as empresas dele está a Construtora Sucesso, que esteve na lista das 100 principais ações de combate à corrupção. Ou seja, ela é denunciada por irregularidades.
2 - Marcelo Beltrão de Almeida (R$ 740 milhões)
Ao menos, esse é o patrimônio que ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral no ano de 2014. Ele tentou se eleger como senador do Paraná, mas não conseguiu. Marcelo Almeida, como é chamado, é sempre um dos candidatos mais ricos a concorrem a títulos públicos.

Foi vereador em Curitiba por dois mandatos e como suplente chegou a Câmara dos Deputados. É engenheiro civil por formação e filho de Cecilio do Rego Almeida, que foi quem fundou o grupo CR Almeida. Ela foi uma das 4 maiores empreiteiras do país.
A companhia dele é quem controla a Primav, da EcoRodovias. Daí vem boa parte do patrimônio acumulado dele. Sendo que as cotas de Marcelo valem mais do que R$ 1,2 bilhão, o que quer dizer que o patrimônio anunciado por ele está defasado.
1 - Newton Cardoso (R$ 2,5 bilhões)
Ele é o ex-governador de Minas Gerais e também é um ex-deputado federal. Cardoso é um dos políticos mais conhecidos entre os mineiros, sendo que está na política desde 1973, quando se tornou prefeito de Contagem, no mesmo estado.

Ao trabalhar no grupo Magnesita, ele se tornou um dos principais acionários da empresa. Assim, o “Newtão” era como um filho adotivo. Com o enriquecimento que caiu na mídia, ele começou a falar sobre empreendedorismo de sucesso.
Em uma ação que acusou o político, o valor estimado do patrimônio é de R$ 2,5 bilhões. E, durante esse processo, ele convocou a imprensa para dizer que “o meu patrimônio é muito maior do que isso”. Atualmente, ele é societário de 12 empresas, como siderúrgicas.
Qual é o patrimônio do presidente do país
Na última declaração que fez, Jair Messias Bolsonaro, declarou um patrimônio de R$ 2,3 milhões, sendo que a maior parte vem de imóveis (4 casas). Já a outra parte são referentes a veículos (4 carros). Além disso, ele mantém 25% em produtos financeiros conservadores.
Entre os últimos candidatos à presidência, o mais rico era o João Amoedo, com patrimônio de R$ 425 milhões. Depois dele vem o Jair Bolsonaro, seguido do Ciro Gomes (R$ 1,6 milhão) e do Geraldo Alckmin (R$ 1,3 milhão). João Doria, de São Paulo, por exemplo, tem R$ 189 milhões.