O brasileiro adora muitas coisas. E ir no shopping é uma delas. Seja para comprar, pesquisar preços, passear ou até mesmo encontrar os amigos. O que pouca gente nota, no entanto, é que esse simples passeio pode custar caro demais e nós vamos explicar os motivos.
Desse modo, nós fomos atrás das melhores dicas para quem quer evitar os gastos excessivos que acontecem nos shoppings centers. O mais legal é que são dicas fáceis e que consideram fatores psicológicos também. Sendo assim, tem como ir no shopping e economizar, sim.
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1 – Avalie os próprios sentimentos
Está mais do que comprovado, através de estudos, que alguns sentimentos que nós temos, enquanto seremos humanos, que afetam diretamente a forma com que gastamos dinheiro. Ao ir no shopping, por exemplo, você pode gastar mais se estiver triste ou alegre demais.
Para quem tem problemas de saúde relacionados à ansiedade, saiba que essa fugida ao shopping pode significar um aparente sentimento positivo, de satisfação. No entanto, isso é totalmente irreal. Aliás, surreal.
Já que após esse momento inicial, vamos considerar que você vai ter que arcar com os custos e isso também poderá prejudicar você, ainda mais com questão a ansiedade. Se for o caso, o mais recomendável, em todo caso, é sobre procurar ajuda profissional.
2 – Busque passeios mais econômicos
Se você é do tipo de pessoa que usa o shopping como forma de passeio, considere que isso pode custar caro no seu orçamento. Afinal de contas, ainda que você seja bastante comprometido com o dinheiro, o shopping tem muitas “tentações”.
Ou seja, pode ser que você queira ver aquele filme que está em cartaz ou pegar aquele sorvete que você tanto adora ou até mesmo pode ser que você queira aproveitar a promoção do sapato que está pela metade do preço.
Logo, o passeio no shopping não é saudável do ponto de vista financeira. Aliás, nem mesmo do ponto de vista da saúde mesmo. Ou vai dizer que você acha que caminhar entre as lojas do shopping é a mesma coisa que passear na orla do mar? Claro que não.
3 – Não leve o cartão e nem dinheiro
Agora, vamos supor que você não encontrou alternativa de passeio mais barato. E faz muito tempo que você não aglomera com os seus amigos. Sendo assim, até pode ser que shopping surja como opção e tudo bem.
Nesse caso, uma boa dica é sobre você não levar o cartão de crédito e nem mesmo o cartão de débito ou pré-pago. E se você levar dinheiro em espécie, uma boa ideia é sobre levar uma quantidade menor, que caiba no seu orçamento.
A gente não precisa ir muito longe para saber que ir para o shopping é um atrativo para fazer compras e ter um cartão no bolso aumenta isso exponencialmente. Certo? Então, se há melhor ideia para solucionar isso, com certeza, é sobre cortar o mal pela raiz, né.
4 – Evite comprar as promoções
É claro que falar sobre evitar as compras é muito fácil, mas fazer isso é bem mais difícil. Ainda assim, se você fizer uma análise mais racional vai ver que faz todo sentido. Inclusive, há uma frase que diz que não gastar nada é melhor do que pagar metade do preço, né.
Sendo assim, até pode ser que você ache que aquele produto está mesmo barato. No entanto, se você não precisa dele por que vai comprar? Agora, é preciso pensar o contrário também, vamos lá.
Se você está precisando de algum produto e tem tempo para a compra, o ideal é que vá sim nas lojas pesquisar os preços – se bem que hoje em dia dá para fazer isso pela internet. E, nesse caso, se você ver a promoção vale a pena. Mas, só se precisar do produto, entendeu?
5 – Use a sua planilha mensal de gastos
A dica número 5 é uma das mais valiosas dessa matéria. Primeiro porque é sobre ter uma planilha de gastos mensais. Se você não tem ainda, saiba que deveria porque isso pode mudar muito a sua vida financeira – mesmo que o seu salário seja baixo.
Por outro lado, se você usa o aplicativo financeiro, tudo bem também. O fato é que a ideia é uma só: que você saiba exatamente quanto já gastou esse mês e o quanto gastou no mês passado. Isso vai permitir saber se você tem flexibilidade para novos gastos no shopping.
É essa mesma planilha que vai ser usada para outros fins também. Por exemplo, para avaliar a necessidade de usar o cartão de crédito para parcelar a compra ou se dá para você comprar à vista agora, já que precisa do produto para o dia a dia, não é?
6 – Jamais use o limite do cheque especial
Agora vem aqui um erro que é bastante grotesco, que é o de usar o cheque especial para fazer compras no shopping. Isso é bem errado do ponto de vista financeiro, viu. E isso acontece por vários motivos.
Sendo assim, vamos começar por dizer que o cheque especial é um tipo de empréstimo bancário que acontece de forma automática. Logo, o cliente, muitas vezes, nem sabe que fez o empréstimo: ele usa o cartão de débito e a conta está sem saldo. Aí entra o cheque especial.
Então, por isso mesmo, a gente fala da importância do controle financeiro. Ou seja, se você nem sabe o quanto tem de saldo na conta como é que vai no shopping fazer compras? Algo não vai fazer sentido no fim do mês, não acha?
7 – Opte pelas amizades que aceitem a sua realidade
A próxima das dicas para evitar gastar demais quando for ao shopping também é legal e, inclusive, pode ser que cause desconforto em muita gente. Porém, é uma verdade que precise ser dita. Então, vamos lá.
Saiba que todo mundo tem aquele amigo ou parente que gosta de gastar e ostentar. O problema é que isso pode afetar a nossa vida, também. Afinal, ele vai insistir para comermos a pizza, comprarmos o tênis ou termos outros gastos.
Porém, somente nós mesmos sabemos dos gastos que temos, da renda que temos e também da nossa realidade, certo? Ao passo que não há outra forma de dizer isso: evite as amizades que podem prejudicar você nesse sentido.
8 – Lembre-se das suas metas
Chegando ao fim das dicas para quem vai ao shopping, vamos considerar as metas de vida que você tem. Isso é bastante legal porque vai servir como fator motivacional para você evitar os gastos desnecessários.
Por exemplo, a conta é simples: se você tem a meta de trocar de carro daqui 3 anos ou se tem a ideia de comprar uma casa nova daqui 1 década ou se quer viajar no fim do ano, então, aquele gasto, mesmo que pequeno, pode fazer a diferença nisso.
Logo, mesmo que a gente considere uma parcela mínima de R$ 20 na compra de um tênis novo, isso pode custar mais de R$ 200 no fim do ano, entende? E para quem quer passar o réveillon na praia, isso vai fazer falta.
9 – Considere o usado
Mais um ponto bacana aqui, gente. Você sabia que hoje em dia quase tudo pode ser consertado ou arrumado? Mais do que isso, você sabia que dá para comprar usados ou seminovos? Então, tudo isso é possível, é real e sustentável.
Então, antes mesmo de aproveitar a promoção do lançamento do iPhone, que tal você dar um up no seu celular, colocando uma memória a mais ou trocando a capinha por uma mais estilosa? O mesmo vale para outros produtos.
E em se tratando de comprar usados, saiba que os brechós estão em alta. Afinal, uma peça pode ser customizada e mesmo usada se transforma em uma nova. A vantagem? É mais barata e totalmente ecológica, incrível, não?
10 – Fique de olho nos aplicativos
A última das dicas aqui é sobre ficar de olho nos aplicativos. Como assim? Atualmente, há programas e sites que permitem o acesso de cupons de desconto. Além do fato de que comprar pela internet, em boa parte das vezes, pode ser mais econômico.
Curiosamente, há sites de empresas que possuem loja física que tem produtos mais baratos do que na própria loja entendeu? Então, não tenha vergonha em pegar o seu smartphone e dar aquela pesquisada no preço antes de ver se aquela promoção da loja é verdadeira, viu.
Bônus – shopping é lugar de criança?
Para terminar o texto, saiba que há uma questão polêmica envolvendo o assunto. Então, o que importa é saber que você até pode levar o seu filho ou sobrinhos para passear no shopping, visando ensinar ele sobre fazer escolhas na hora de comprar.
Porém, saiba que há outras formas de introduzir a educação financeira na vida deles, como através das mesadas, por exemplo. De todo modo, cada pai ou responsável tem o direito de escolha e, em muitos casos, o legal é consultar a opinião de especialistas e consultores.
