A compra de um carro é o sonho de consumo de muitos brasileiros. Inclusive, também representa a liberdade, já que a regra é que apenas quem tem mais de 18 anos pode dirigir de forma legal. No entanto, nem sempre dá para comprar um carro à vista, não é mesmo?
Para esses casos, a boa notícia é que o Brasil é hoje em dia um dos países que mais fazem financiamento de veículos no mundo. Inclusive, além do financiamento de automóveis, a pessoa ainda pode se interessar pelo consórcio ou pelo empréstimo.
Assim sendo, todas essas ideias podem ser possíveis para quem quer comprar um carro novo, seminovo ou usado sem ter que dispor de todo valor à vista. Afinal, ter R$ 30 mil para a compra de uma só vez é complicado. Mas, pagando parcelas de R$ 500 é mais provável.
Se você também pensa assim e vê a necessidade de comprar esse bem nos próximos meses, saiba que o ideal é começar por entender quais são essas formas de empréstimo para comprar veículos. Assim, você vai descobrir, também, qual é a mais indicada para você.
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Os tipos de empréstimos para comprar carro
A gente não precisa ir muito longe ou pensar muito para saber que a melhor forma, do ponto de vista financeiro, para comprar um carro é pagando à vista, certo? Além de isso permitir um desconto no pagamento final, você ainda evita a cobrança de juros e taxas.
Porém, o carro, assim como um imóvel, são bens mais caros. O que quer dizer que nem sempre dá para ter todo dinheiro para comprar à vista. Em alguns casos, as pessoas possuem um pequeno valor, que pode ser usado para entrada. Em outros casos, nem isso.
Mas, a boa notícia é que para todos os casos dá para fazer a compra de um automóvel através de empréstimos, financiamentos e consórcios. Todas essas alternativas são variáveis possíveis para a compra de um bem mais caro pagando parcelas mais acessíveis todos os meses.
Bom, se você não conhece ou conhece pouco desses créditos, saiba que abaixo a gente vai falar um pouco mais deles. Por isso, continue lendo com atenção.
1 - O empréstimo pessoal
O empréstimo pessoal é sim uma das opções viáveis para quem quer comprar um carro. No entanto, é preciso pensar com atenção aqui. Dificilmente, você vai conseguir um empréstimo que possa custear toda a sua compra do veículo, mesmo que seja usado.
Então, esse tipo de crédito vai acabar sendo de grande serventia para quem não tem todo o valor para comprar o automóvel, mas tem uma parte. Ou seja, ele pode ser um complemento do que falta par você fazer a compra à vista. Aliás, é uma boa ideia do ponto de vista da taxa.
Isso porque a taxa de juros do empréstimo pessoal costuma ser menor do que do financiamento. Logo, vale mais a pena do que a outra opção de crédito, que vamos citar abaixo, que é o financiamento de automóveis.
Mas, só para concluir o tópico, saiba que ainda assim dá para conseguir empréstimos com valores maiores, como de até R$ 50 mil. No entanto, os pagamentos não devem passar de 36 meses, o que acaba deixando o valor da parcela mais alto, também.
Dentro da opção de empréstimo pessoal, a gente tem duas alternativas que são as mais viáveis de todas por terem menores juros. Vamos falar delas no fim do artigo. Por isso, leia com atenção.
2 - O financiamento de automóveis
Talvez, esse tópico até poderia estar no topo da matéria. Afinal, sempre que a gente fala sobre comprar carros, o que vem na nossa cabeça é o financiamento focado nisso, certo? Até mesmo donos de garagens e concessionárias permitem essa forma de pagamento parcelada.
O financiamento de automóveis é um empréstimo de longo prazo focado na compra de veículos. Cada tipo de financiamento vai ter a sua regra. Porém, quase sempre, nós estamos falando de um prazo maior de pagamento, que vai até 60 meses. Ou seja, 5 anos.
Por outro lado, como já anunciamos no tópico acima, esse financiamento tem um custo mais elevado do ponto de vista das taxas de juros e até mesmo de tarifas ou encargos, como é o caso dos impostos. E quanto maior o tempo de contrato, mais juros a gente paga, ok?
De todo modo também acaba sendo uma das opções mais viáveis para comprar um automóvel justamente por conta da sua facilidade. A pessoa pode ir direto na concessionária e fechar o acordo, começando a pagar as parcelas no mês que vem e sair com o carro de lá, por exemplo.
3 - O consórcio de carros
Também temos a opção do consórcio de carros, que tem algumas diferenças para os empréstimos que mencionamos acima. A primeira vantagem é que não tem taxa de juros. Oras, isso é uma bela notícia, não acha? Mas, calma.
Outra vantagem é que possui prazos ainda maiores, passando dos 5 anos. Hoje em dia, dá para encontrar contratos para comprar automóveis que vão até 80 meses para pagar, o que pode baratear um pouco a parcela mensal. Outra coisa é que não exige valor de entrada.
Já do lado negativo, a gente tem o fato de que há taxas administrativas que incidem mensalmente nas parcelas. E, além de tudo, talvez não seja a opção mais rápida porque há regras para conseguir usar a carta de crédito para comprar o carro.
Por exemplo, você tem que dar um bom lance inicial, ser sorteado ou aguardar o fim do contrato. Logo, se optar pela última alternativa você terá que aguardar os 80 meses para pegar o carro e isso pode não ser tão bom assim, não é mesmo?
Os tipos de empréstimos pessoais
Hoje em dia são vários os tipos de empréstimos pessoais que existem no mercado financeiro nacional. Mas, quando se fala em comprar carros, a gente pode selecionar dois deles que são os queridinhos por terem as taxas de juros mais baratas.
O primeiro é o crédito consignado, que é aquele que é descontado na folha de pagamento, ou seja, no contracheque. A única desvantagem é que ele não é para todo mundo e sim para beneficiários do INSS, servidores públicos e trabalhadores contratados com carteira.
De todo modo, é um dos que possui a melhor taxa de juros. Outro requisito, aliás, é saber que o valor da parcela não poderá comprometer mais do que 30% da renda do trabalhador ou beneficiário do INSS. Aliás, essa é uma regra que vale para os financiamentos também.
A outra opção é o crédito com garantia de imóvel. Nesse caso, como você deve ter imaginado, a regra é ter um imóvel quitado no seu nome. Sendo assim, ele é dado como garantia para o não pagamento das parcelas do empréstimo. Mas, as taxas de juros são mais acessíveis.
O que é mais importante na hora de escolher o empréstimo
Acima, você viu as principais alternativas que temos hoje para comprar um carro de forma parcelada, certo? Inclusive, é importante que você saiba que não estamos aqui para dizer qual é o melhor para você. Mas, sim para apresentar as opções que existem atualmente no mercado nacional.
Agora, independentemente de a gente considerar um consórcio ou um financiamento ou um empréstimo pessoal, você sabe o que é preciso de ser analisado durante a simulação do contrato de crédito? Há, pelo menos, um ponto que é imprescindível de ser analisado: a taxa dos juros.
Desse modo, antes de assinar qualquer documento, todo cliente deve considerar a forma que vai pagar o veículo e o quanto vai pagar a mais por isso. Sendo assim, a alternativa mais viável é conhecer as taxas e, mais do que isso, simular as parcelas e o valor total que será pago até o fim do contrato.
Para que se tenha uma ideia disso saiba que, geralmente, o empréstimo consignado é o mais barato em termos de juros. Porém, é raro encontrar esses empréstimos com valores que permita ao usuário comprar um carro novo ou usado. Já o financiamento permite, só que é mais caro.
Curiosidade – os carros mais financiados do ano
O iCarros é uma plataforma que auxilia os brasileiros na hora de comprar um carro. Ela é parceria de bancos e também permite a simulação de empréstimos e financiamentos. No meio do ano passado fez uma matéria citando os carros mais financiados no nosso país.
Assim, a lista passou pelo Polo, da Volkswagen, que ficou bem perto do segundo colocado, que é o Renault Kwid. Depois, ainda veio o Nissan Versa, o Honda Civic e o Fiat Cronos. Agora, o carro mais financiado de todos, com mais de 85% das vendas, é da Toyota.
E você poderá descobrir qual é ele ao ler a matéria da iCarros. Inclusive, tem carros de outras marcas também, como da Ford, da Hyundai. Curiosamente, os financiamentos considerados no estudo são: CDC (empréstimo), leasing, consórcio e outras modalidades.