O Bolsa Família é o programa social mais conhecido do Brasil. Ele voltou com tudo neste ano e agora tem novas regras. Quem já era participante, continua. E quem não era, agora tem a chance de fazer o cadastro gratuito para participar e receber os R$ 600 pelo menos.
O número de famílias participantes varia conforme o estado e a região do país. Isso porque não há um limite estipulado, desde que os integrantes consigam comprovar os requisitos mínimos. Com a nova regra, as famílias com renda de até R$ 218 podem participar.
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Neste conteúdo, você vai ver tudo o que é importante sobre o programa Bolsa Família, inclusive, o calendário de pagamento, a consulta online do saldo e até como receber os recursos que a sua família pode ter direito. Continue lendo para saber tudo!
- O Bolsa Família voltou?
- Qual é o valor do Bolsa Família
- Onde fica o calendário do Bolsa Família
- Onde se inscrever no Bolsa Família
O Bolsa Família voltou?
Sim. A pergunta que está na boca do povo tem uma resposta: o Bolsa Família voltou. Na verdade, é importante considerar que o programa social que auxilia financeiramente milhares de famílias pobres e em situações de pobreza nunca sumiu, só mudou de nome e condições.
Sendo assim, durante o último governo, de Jair Bolsonaro, ele passou a se chamar Auxílio Brasil. Agora, com a volta de Lula no poder, o programa voltou a ser o Bolsa Família. Inclusive, veio com as novas regras, como no valor mínimo para cada família, que é de R$ 600.
E tem mais do que isso: há um acréscimo de R$ 150 por criança de até 6 anos (primeira infância). O Ministério Público trouxe mais mudanças para reduzir a pobreza e combater a fome: R$ 50 a mais para cada criança que tem entre 7 e 18 anos (benefício variável familiar).
Quem pode participar
O programa Bolsa Família é voltado para famílias que está em situação de pobreza, o que é chamado pelos especialistas de vulnerabilidade econômica e social. Só que para ter direito ao Bolsa Família é cumprir requisitos através do envio de documentos.
Por exemplo, apresentar uma renda per capita que enquadre a família nessa situação. Também é essencial ter os dados atualizados no Cadastro Único. E, inclusive, não ter informações divergentes entre as informações do cadastro e da base do governo.
E tem aquela questão da elegibilidade do programa. Veja o que a Caixa Econômica Federal diz: “para receber o benefício, a principal regra é ter uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Se a renda estiver nesse critério, a família é elegível ao programa”.
Os requisitos para participar
Além da renda mínima, também é preciso cumprir outros requisitos, o que vai depender da situação de cada família. Por exemplo, quem tem filhos na casa precisa fazer com que eles mantenham uma boa presença na escola e grávidas precisam fazer acompanhamento médico.
Uma das outras situações que variam entre famílias é sobre a carteira de vacinação, que deve estar em dia. Ah, e um grupo familiar é formado por um conjunto de pessoas, o que inclui homens, mulheres e crianças ou jovens de até 21 anos.
Em caso de dúvidas, saiba que o CRAs das prefeituras é destinados ao auxílio de informações, podendo até mesmo organizar a lista de documentos obrigatórios para o cadastro no programa. Abaixo vamos falar mais sobre como se inscrever de graça.
O novo cartão do Bolsa Família
Muita gente se pergunta sobre o novo cartão do Bolsa Família. Ele foi liberado recentemente e é um tipo de troca de documentos, já que o programa mudou de nome. Ainda não há uma previsão para que isso aconteça de forma completa, mas é bom se atentar ao fato.
Assim, saiba que os beneficiados não precisam se preocupar em solicitar o novo cartão por qualquer que seja o canal. Na verdade, a mudança é considerada espontânea, ao passo que ele é enviado para os endereços de cada família cadastrados no CRAs.
O cartão do Bolsa Família não tem custos para os participantes, ainda que represente custos para o governo federal. Quem ainda não tem o produto poderá usar o cartão antigo do Bolsa Família para realizar os saques em caixas eletrônicos.
Qual é o valor do Bolsa Família
A regra é a seguinte: o valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600 e não tem como estipular um valor máximo porque isso vai depender do número de integrantes e outros dados. Assim, o Ministério diz: “não é possível estipular um valor máximo porque o benefício é pago com a situação de cada família”.
Depois, vem os valores adicionais. Veja esse exemplo: uma família com um filho pequeno vai receber R$ 750 no mês, o que tem a ver com o benefício-base de R$ 600 e mais R$ 150 para o filho com menos de 7 anos. Esse é apenas um exemplo, do valor que pode ser recebido, ok?
Na internet, encontramos histórias de integrantes de famílias maiores que contam que recebem R$ 900 do programa. No entanto, lembre-se de que o novo governo anunciou que não haverá valor máximo limitando os benefícios, o que depende apenas das regras.
Como consultar o saldo
Existem vários canais de comunicação e consulta online do saldo do Bolsa Família. Por exemplo, no app do Bolsa Família, no app da Caixa e por telefone ou presencialmente. Vamos usar o exemplo do aplicativo da Caixa para você ter uma ideia de como funciona na prática.
A primeira coisa é baixar o aplicativo da Caixa no celular. Depois, criar um cadastro, caso ainda não tenha um. Na sequência, todas as informações vão aparecer lá, inclusive, de benefícios. E no extrato dá para saber se o valor já caiu ou no campo “lançamentos futuros” quando vai cair.
Para quem quer consultar o Bolsa Família pelo CPF, uma ótima ideia é fazer isso no app do Bolsa Família mesmo, que hoje permite o acesso apenas com CPF e senha. Assim, considere o uso de tecnologias que facilitam o acesso a dados em tempo real.
Onde fica o calendário do Bolsa Família
No aplicativo do Bolsa Família dá para ver o calendário do programa social de forma atualizada. E a Caixa também traz essa informação por ser o banco oficial pelo pagamento do programa. Assim, o calendário é anual e dá para saber os dias em todos os meses.
O que é importante considerar é: o calendário de pagamentos do Bolsa Família vai depender do número do NIS do integrante da família. Assim, o último número do NIS vai indicar o dia do mês em que a família vai receber o benefício, variando de 0 a 9.
Por exemplo, em março. Quem tem o PIS final 1 vai receber em 20 de março e quem tem o número 0 no fim do número do NIS vai receber em 31 de março. Ah, para quem não sabe, considere que no cartão do Bolsa Família tem o número do NIS.
Como receber
O Bolsa Família é um benefício social muito conhecido, que exige o cadastro para quem tem direito a participar. Depois dessas etapas iniciais vem a seleção, que é feita pelo Ministério da Cidadania e com apoio das Prefeituras. Quando selecionada, a família recebe o recurso.
E como acontece esse pagamento do Bolsa Família? A família receberá em casa um cartão, que dá acesso ao saque em caixas eletrônicos da Caixa. Só que também tem como usar a internet para isso, através do aplicativo da Caixa Tem, onde o dinheiro cai na conta.
Onde se inscrever no Bolsa Família
A inscrição no programa Bolsa Família é feita a partir de um cadastro inicial, que é feito no Cadastro Único. Essa é uma base de dados considerada como porta de entrada para vários benefícios sociais, inclusive, o Bolsa Família. A ideia do governo é auxiliar ainda mais famílias.
A Caixa também tem uma informação sobre isso: “para se inscrever, o cidadão deve procurar um posto de atendimento do Cadastro Único e do Bolsa Família da sua cidade”. E o banco ainda lembra que estar cadastrado não garante o ingresso imediato no programa.
Como saber se foi selecionado
Geralmente, o Ministério da Cidadania juntamente com a Secretaria das Prefeituras envia para a residência cadastrada das famílias um comunicado falando sobre a seleção no programa social mais famoso do nosso país.
Só que hoje tem alternativas, como a consulta online. Dessa forma, basta procurar o setor responsável da prefeitura, que costuma ser o CRAS (Centro de Referência a Assistência Social), ou ligar no número 111.
A atualização de cadastro
Com as novas mudanças, o governo também anunciou que fará uma espécie de “pente fino” no Cadastro Único para que se torne mais claro e transparente sobre quem recebe os benefícios. Assim, o que se recomenda é que as pessoas responsáveis façam a atualização cadastral.
Isso porque acontecer em qualquer meio, como os digitais ou até mesmo no CRAs das prefeituras. É interessante fazer isso para que se consiga receber os pagamentos em dia, já que qualquer falta de documento poderia atrasar ou impedir os recursos para as famílias.