Quando grandes empresas entram na rota do crescimento, é natural que uma das atitudes tomadas seja a abertura de capital. Nesta sexta-feira, foi anunciado que a empresa holandesa C&A realizará a oferta de ações primárias de sua subsidiária brasileira.
O objetivo da companhia é de que o IPO se concretize ainda este ano, em 2019. Portanto, a meta estabelecida pela C&A são ganhos que alcancem a marca de 2 bilhões de reais. Para isso, os parâmetros estão sendo definidos juntamente com os bancos contratados.
As instituições financeiras BTG Pactual, Morgan Stanley com sede em Nova York, Bradesco BBI, Citi, XP Investimentos e Santander foram contratadas para coordenar as operações necessárias.
Antes de tudo, o que é o IPO?
O nome IPO, na verdade, é uma sigla originada de um termo em inglês: Initial Public Offering. Trazendo o significado em português, a expressão que quer dizer Oferta Pública Inicial. Portanto, este termo se refere a uma movimentação de abertura de capital de alguma empresa no mercado financeiro.
Ou seja, as ações da companhia interessada passarão a ser negociadas na Bolsa de Valores. Essa decisão pode trazer tanto benefícios quanto malefícios para um negócio, por isso, é sempre bom estudar qual o melhor momento.
Mas, o motivo que leva à maioria das companhias optarem pelo IPO são os lucros que podem ser obtidos. Afinal, poderão ser atraídos os recursos de seus acionistas para o negócio, elevando os ganhos financeiros.
Com o auxílio do dinheiro ganho, pode ser que a atuação da empresa seja levada a um novo nível. Afinal, quanto maior a entrada de recursos, mais caminhos e possibilidades podem ser traçados para gerar resultados ainda melhores.
Abertura de capital pela C&A
Para poder alcançar este objetivo de crescimento, a C&A já começou a tomar as primeiras atitudes. Logo, alguns bancos foram contratados para auxiliarem na definição da oferta que será feita.
O objetivo firmando foi de R$ 2 bilhões e para o cumprimento desta meta, algo que deve ajudar bastante é o prestígio da C&A com o público e com o próprio mercado financeiro.
A empresa é uma das mais admiradas no Brasil
A companhia holandesa caiu nas graças do povo brasileiro e está entre as 10 empresas do varejo mais queridas do país. O levantamento foi feito através do ranking do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo, mais conhecido como IBEVAR.
Na análise, a C&A se tornou a dona da 9ª colocação, ficando atrás de empresas como O Boticário e Casas Bahia. Ao todo, foram levadas em consideração cerca de 120 redes que atuam no Brasil.
Patrícia Cotti, que é a atual diretora do IBEVAR, afirmou: “Fizemos um mapeamento desses comentários e, partir de uma metodologia própria, demos uma nota para empresa”.
