Amizade e relacionamento impactam diretamente nas suas finanças

O título dessa matéria é uma afirmação e uma verdade. Cientificamente falando está mais do que comprovado que um dos motivos das brigas de casais tem a ver com as finanças. Mas, outro fato também é verdadeiro: o tipo de amizade impacta na sua relação com o dinheiro.

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E olha que nem estamos falando, por enquanto, sobre a dívida entre amigos, né. Sendo assim, nesse artigo você vai entender vários temas sobre “finanças” e “relacionamentos”. Só que a ideia é uma só: mostrar como dá para fazer a educação financeira ser uma aliada nessa história toda – e não a vilã!

Para início de conversa, nós traremos aqui a questão da influência das amizades na sua relação com o dinheiro e vice-versa. Depois, na segunda parte da matéria, a gente vai falar sobre o problema que existe ao não considerar as finanças em um relacionamento. Let’s bora?

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A amizade na sua relação com o dinheiro

Amizade e relacionamento impactam diretamente nas suas finanças
Foto: (reprodução/internet)

Você pega o seu celular e logo lê aquela mensagem de WhatsApp que diz que: “vamos sair para tomar um suco” ou alguma coisa parecida com isso. Ou pode ser que lá tenha também aquela foto de um Audi A6 que um dos amigos do grupo comprou.

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Bom, o que importa é que todos os dias a gente recebe mensagens, notificações, imagens, textos, áudios, vídeos e todo tipo de conteúdo que tem relação direta com a forma com que você pensa no dinheiro ou lida com ele. Mesmo que você não note, isso acontece, viu.

Aliás, um dos maiores problemas surge quando o convite para tomar o suco, por exemplo, começa a ser mais corriqueiro, mais frequente, todo final de semana, todo sábado, todo dia. Possivelmente, ainda que seja um convite irresistível, o seu bolso pode não suportar.

Aqui começa o seu primeiro trabalho de Hércules: aprender a falar “não”. Afinal, é muito complicado conseguir negar o convite. E tantas vezes, a gente prefere não negar para não abalar a amizade ou criar atritos entre amigos. Porém, há efeitos colaterais nisso.

Aprendendo a falar não

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Foto: (reprodução/internet)

Se você não aprender a negar os convites, o principal efeito colateral que vai se criar é sobre o endividamento. Mas, existem outros também. De todo modo, a ideia não é ficar falando disso e sim da solução, que é uma só: “não”. Mas, como falar “não” para um convite como esses?

Ainda que a educação financeira seja um tabu para muita gente e muitas famílias, o primeiro passo é sim usar a sinceridade a seu favor: diga sobre os seus projetos, a sua vida, a sua organização financeira e mostre como agora não é possível aceitar o convite.

Mais do que isso, talvez esse seja um bom momento para você disseminar o assunto dos investimentos. Muitas vezes, com apenas algumas breves explicações, o seu amigo pode entender que investir dinheiro é um projeto interessante e foge do famoso “pão durismo”.

Uma próxima dica é sempre se lembrar de auxiliar esse seu amigo nessa nova empreitada dele, que é sobre se educar financeiramente. Inclusive, isso vai permitir a vocês tomarem uma garrafa toda de suco um dia desses. E um brinde ao conhecimento!

Entendendo os interesses individuais

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Foto: (reprodução/internet)

Só para completar o que falamos acima, você notou que falar “não” pode ser decisivo na sua vida seja para não se endividar assim como para manter os seus interesses financeiros. Lógico que isso pode abalar a sua amizade também. No entanto, é preciso buscar o equilíbrio.

Foi na busca por esse equilíbrio que nós sugerimos acima a sinceridade em trocar conhecimento com os amigos. Inclusive, mostrando a ele um novo tema, que é o da educação financeira. Mas, o que você não poderá deixar de lado é o seu interesse pessoal, individual.

Obviamente, na falta de recursos financeiros, a gente poderá contar com amigos e parentes, em algumas vezes e algumas situações. No entanto, não há amizade que resista a isso. Ou seja, ninguém vai pagar as suas contas pelo resto da vida, exceto você mesmo.

Por isso, temos aqui a importância de entender o seu interesse pessoal também, além das amizades e dos relacionamentos amorosos. Inclusive, sobre casamentos, a gente tem que tomar um cuidado a mais: sem falar sobre finanças, a relação estará fadada ao fracasso.

O casamento na relação com o dinheiro

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Foto: (reprodução/internet)

Agora, a gente vai para a segunda parte do artigo, que é mais focada em casais e famílias. Se você já passou por aquela fase da juventude ou dos momentos em que saia por aí gastando dinheiro sem pensar no amanhã, saiba que agora temos uma próxima fase.

Isso não quer dizer que o casamento seja ruim. Porém, não dá para evitar dizer que ele tem prioridades diferentes, certo? Nesse caso, nós temos as contas de casa, os aluguéis, do carro e mais um montão delas. A vantagem é que dá para pensar nisso tudo junto, em família.

Ainda que cada um dos indivíduos tenha suas individualidades, dentro do casamento o mais indicado é que o casal pense em conjunto. Ou seja, que tenha objetivos e metas compartilhadas. E isso não exige que seja criada uma conta conjunta, por exemplo.

Logo, dá para manter as contas bancárias individuais, mas partilhando dos mesmos interesses. Se há uma boa recomendação que vem de quase todos os especialistas é aquela que fala sobre trazer o assunto das finanças para dentro de casa. Isso facilita a vida e preserva a relação.

Aprendendo a compartilhar

Se lá em cima a gente falou sobre aprender a falar “não”, aqui a gente vai além disso. A ideia central é aprender a compartilhar tudo, do salário até as ideias. Logo, isso não tira a sua privacidade. Só que indica também que agora é preciso conviver, viver junto, feito casal.

Só para que você tenha uma ideia do que estamos falando, saiba que não existe uma regra para todo casal. Cada um pode lidar com as finanças do jeito que preferir, sendo onde uma só pessoa faz todos os pagamentos ou quando cada um paga uma conta ou qualquer outra.

A resposta certa vai depender do estilo de vida e das particularidades de cada casal.  O que não se pode fazer é esconder informações, independentes de quais sejam. Afinal, quem é que consegue viver em harmonia desse jeito? Ninguém.

E aqui vale ainda uma dica final: é bacana que o casal estude finanças junto. Ou que, pelo menos, o que mais tem relação com o dinheiro explique e demonstre as opções viáveis, seja de endividamento, de compras, etc. Afinal, dinheiro não traz felicidade, mas a relação ruim com ele pode destruir casamentos de anos.

Entendendo os interesses do casal

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Foto: (reprodução/internet)

Acima falamos dos interesses individuais e eles também valem para essa parte do texto. Só que mais do que isso, o nosso alerta é para como vocês podem evitar que o dinheiro e a falta dele sejam um problema para a relação de vocês.

Para isso, trouxemos dicas rápidas aqui, que funcionam muito bem na modernidade. Elas foram escritas, descritas e explicadas por diversos especialistas em finanças familiares. Assim, um primeiro passo é sempre se atentar para o tema e trazer ele para dentro de casa. Já falamos disso acima.

O próximo ponto é sobre aprender a dizer “não” para amigos e outros parentes. Também falamos disso lá em cima. Acredite em você: querer ajudar todo mundo pode ser algo amável e empático, só que também pode prejudicar a sua relação amorosa. Então, muito cuidado.

Por último, lembrem-se de serem muito francos um com o outro. Para isso, a melhor saída é criar um orçamento financeiro que seja compartilhado e discutido de tempos em tempos. Fazendo as possíveis adaptações é mais fácil formalizar as contas e criar os projetos futuros.

Curiosidade – crise financeira faz aumentar número de divórcio

Só para concluir tudo o que falamos acima e mostrando exemplos práticos, vamos à uma notícia que foi publicada em 2019 e diz que “problemas financeiros são a 2ª causa de divórcio no país todo”. É algo como “quando a fome entra pela porta, o amor sai pela janela”.

Parece brincadeira, mas é assunto sério. Assim, conforme a pesquisa do SPC Brasil e do Banco Central 46% dos casais brasileiros brigam por conta do dinheiro. Como consequentemente, isso acaba sendo causa de divórcio, ficando atrás apenas da infidelidade.

E para continuar concluindo tudo o que falamos acima, tem outro dado bacana da mesma pesquisa: 51% dos brasileiros culpam o parceiro pelo desequilíbrio financeiro. E tem mais: 29% diz que não revelam todas as contas para o parceiro. Mas, o pior de tudo ainda está por vir...

15% dos pesquisadores dizem que falar sobre dinheiro não combina com o relacionamento. Ou seja, ao invés de resolver a questão e falar sobre finanças, muita gente prefere “empurrar com a barriga” e isso se torna um problema ainda maior.

Na internet, nós encontramos uma frase, de um economista, que resume muito bem tudo o que está escrito nessa matéria: “a forma para não perder o casamento ou a relação é cuidar das finanças, com organização financeira e transparência”.