7 dicas para saber qual é o momento necessário para pedir empréstimo

O empréstimo financeiro é um meio para se conseguir uma boa quantia de dinheiro em situações de emergência através do banco. Seja para alavancar um projeto ou para pagar dívidas, hoje em dia há diversos tipos de crédito para melhor atender a cada perfil de cliente.

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Todos os anos, milhares de brasileiros recorrem a ele e, alguns, acabam criando enormes dívidas que são difíceis de quitar depois. Isso leva a pensar, qual seria o momento ideal para pedir um empréstimo? Há algumas dicas que podem te ajudar na hora de fazer um empréstimo.

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7. Cadastro positivo

Para a instituição financeira aceitar sua solicitação de crédito e assim disponibilizar a quantia, ela sempre realiza uma análise de crédito e documental da pessoa física, assim o banco terá segurança de que o valor será ressarcido.

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Toda instituição realiza um estudo da vida financeira de cada pessoa que solicita por seus serviços de crédito. Por essa razão, é importante manter seus gastos em dia, assim seu cadastro transmitirá segurança.

Até porque se nós não emprestamos mais dinheiro para quem nos deve, por que o banco deveria? Geralmente, pessoas que estão com o nome limpo na praça são consideradas confiáveis para quitar suas dívidas, e assim recebem as melhores ofertas de acordo. 

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Sendo assim, o cadastro positivo é um programa que ajuda no processo de verificação de dados pelo banco. Nele, todas as suas informações de pagamento ficam disponíveis, então, caso estejam em ordem, ele será de grande ajuda para mostrar os melhores acordos com as instituições.

Empréstimo para negativados

Para as pessoas que estão inadimplentes e buscam limpar o nome por meio do empréstimo, saiba que é possível sim conseguir um crédito em alguns bancos, porém esse serviço pode vir mais limitado e com taxas de juros mais elevadas. 

Há empresas específicas que oferecem empréstimo pessoal para aqueles com restrição no nome, mas é importante ficar atento aos golpes. Isso porque, devido a dificuldade em conseguir crédito no mercado, muitas empresas se aproveitam da situação. Além desta opção, há outras que podem ser oferecidas para quem está com nome sujo, como:

  • Empréstimo consignado;
  • Imóvel próprio e quitado como garantia;
  • Veículo próprio e quitado como garantia.

6. Pesquise outros bancos

É costume já solicitar serviços de crédito no banco em que já é cliente por questões de praticidade e confiabilidade, porém nem sempre essa pode ser a melhor opção. Sendo melhor buscar por aquela instituição que oferece a melhor condição para o seu bolso.

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Solicitar um empréstimo é algo  que impacta diretamente na sua vida financeira, sendo assim uma decisão importante de ser tomada. Por isso a importância em buscar por um banco que ofereça boas condições de crédito.

Assim, busque por uma instituição financeira confiável, procure por sua reputação, avaliação de clientes, prefira por nomes reconhecidos no mercado. E, em hipótese alguma faça qualquer tipo de depósito antes de ter o crédito na conta.

Importante também ficar de olho nos golpes, então desconfie de propostas que sejam boas demais para serem reais. Não esqueça de ler as letrinhas miúdas, observe bem todas as condições, taxas e juros cobrados, e sempre compare o valor total do empréstimo em diferentes bancos.

Pesquisa online

Cada instituição financeira dispõe de diferentes taxas de juros, por esta razão é importante que a pessoa interessada em fazer um empréstimo realize uma vasta pesquisa entre as opções disponíveis. E, hoje em dia, já é possível fazer uma simulação de crédito online, pois muitas das taxas estão disponíveis na internet e alguns bancos oferecem esse serviço em seus sites.

Os bancos digitais, como Nubank e Inter, são considerados os que disponibilizam as menores taxas de juros no mercado e com menos burocracia no mercado, com os serviços podendo ser analisados e contratados de forma totalmente digital.

5. Defina a finalidade do dinheiro

Antes de solicitar o crédito no banco, é importante ter um bom planejamento, definir em que o dinheiro será aplicado, assim evitará recorrer a recursos financeiros que não sejam realmente necessários.

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Além de definir a finalidade do dinheiro, é importante pensar se o gasto realmente é prioritário. Por vezes, as pessoas fazem um empréstimo na pressa, por falta de conhecimento ou por ansiedade em querer fazer uma compra, não utilizando o crédito em algo realmente importante para realização de suas metas.

Assim, para que sua vida financeira continue estabilizada, é fundamental ter em mente que o empréstimo é um recurso para lidar com situações financeiras inesperadas ou para a criação/aquisição de um grande projeto.

Também é válido pensar em recorrer ao empréstimo pessoal para quitar débitos que cobram juros altíssimos, como o cheque especial e cartão de crédito, sendo uma alternativa a ser avaliada se é vantajosa ou não.

Quando o empréstimo não vale a pena

Segundo uma pesquisa realizada em 2018 pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), há algumas situações de empréstimo que merecem atenção, como a compra de roupas, eletrônicos, móveis e pagamento de viagens.

Nessas situações, é válido pensar muito bem antes de solicitar um empréstimo, os juros são altos e a dívida pode crescer exponencialmente sem um planejamento. Sendo melhor, em muitos casos, economizar o dinheiro para realizar a compra.

4. Planejamento financeiro

Após garantir que a aquisição do crédito possui uma finalidade clara, o passo seguinte é realizar todos os cálculos necessários para saber qual a sua capacidade de pagamento das parcelas do empréstimo.

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Assim, para saber quanto você pega com o banco e até em quantas parcelas é aceitável para quitar a dívida, comece por uma análise financeira completa. Ponha no papel suas despesas, receitas, débitos em aberto e prováveis rendimentos.

Essa análise será de extrema importância para saber se a parcela do empréstimo irá caber no seu bolso. Se por acaso suas despesas superarem a sua renda total, vai ser preciso fazer um ajuste nos gastos para conseguir quitá-los.

Não esqueça de deixar uma folga no orçamento mensal ao fazer os cálculos, pois imprevistos podem acontecer e é bom ter uma renda de emergência para lidar com a situação. Assim, se preciso, veja onde é possível cortar gastos e pagar seu empréstimo com calma.

Defina o valor que pode pagar

Analisada as finanças e todos os cálculos feitos, agora é o momento para definir o valor total do empréstimo que você pode pagar. Mesmo que possua uma boa linha de crédito, é essencial solicitar apenas a quantia realmente necessária.

Assim, evita pagar taxas de juros sem ser necessário. Então, ao estipular o valor do empréstimo, considere também o total de parcelas a serem pagas, as tarifas incluídas e os juros. Aqui você terá de organizar sua vida financeira levando em conta esse débito.

3. Empréstimo para projetos

Seja abrir uma empresa, pagar seus estudos ou comprar um imóvel, o empréstimo é muito bem vindo nessas situações. Sendo estas formas de investimento e economia, já que comprar uma casa é muito melhor que ficar pagando aluguel.

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Realizar um empréstimo para abrir um negócio ou incrementar uma atividade pode valer muito a pena, afirma a planejadora financeira Luciana Ikedo. Ela ainda aconselha que nesses casos a pessoa prefira por uma microempresa, assim terá acesso a juros e condições especiais, e ao microcrédito.

Para os estudantes que buscam se graduar, além do FIES, há linhas de crédito com juros diferenciados para estudantes. É um investimento válido para quando se tem acesso a linhas educacionais baratas, podendo ser um endividamento positivo, afirma Ikedo.

Por se tratar de um bem muito caro, o empréstimo pode ser a única forma para aquisição de imóveis. Devido ao alto valor, muitos imóveis só são vendidos a prazo, gerando longas parcelas e taxas de juros mais altas.

A planejadora financeira ainda alerta que o valor da entrada não deve sugar todas as economias da família. Assim, ela aconselha dividir o dinheiro em 3 partes: uma para dar de entrada, outra para reserva e por último a parte para pagar as parcelas, que será conquistado com o tempo por meio do trabalho.

2. Empréstimo para pagar dívidas

São tantas contas para pagar que se torna até fácil as coisas saírem do controle, o difícil é quando a fatura chega e quando damos conta já virou um bolo de dívidas. E para conseguir quitá-las, por vezes, as pessoas recorrem ao empréstimo, mas quando isso é vantajoso?

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Ainda de acordo com a pesquisa do SPC Brasil e CNDL, 23,7% dos brasileiros entrevistados solicitaram crédito para quitar dívidas, como prestações, cartão de crédito e até mesmo outros empréstimos que estão em aberto.

Portanto, para responder a questão acima, a resposta é bem simples, pagar uma dívida com empréstimo só é benefício se você for gastar menos. Independente do empréstimo que você solicitar, os juros não são a única cobrança para ficar atento.

Importante ficar atento, principalmente, no Custo Efetivo Total (CET), nele estão incluídos o IOF, seguro, registros, tributos e outras despesas que aparecem no contrato além do juros, mostrando assim o valor total do seu empréstimo.

Assim, caso você tenha uma dívida com juros superiores a 300% ao ano, estando negativado em R$200, em um ano essa dívida se tornará em R$800. Então, neste caso, pedir um empréstimo do tipo pessoal pode chegar a um quinto deste valor.

1. Hora de criar uma reserva financeira

Além de se organizar financeiramente para pagar o empréstimo, é importante organizar suas finanças e despesas para o futuro, assim evitará de cair em uma situação de empréstimo novamente e estará preparado para imprevistos.

Fonte: (Reprodução/BTG Pactual Digital)

Portanto, após finalizar suas parcelas do empréstimo estará na hora de criar uma reserva financeira para possíveis imprevistos. Crie o hábito de juntar uma quantia por mês para criar esse fundo, é aconselhável ele ter em média um valor referente a 3 meses de gastos mensais.

Apesar de parecer impossível criar uma reserva tendo tantas contas para pagar, são no corte de pequenos gastos que o projeto toma forma. Aqui aquele planejamento financeiro abordado no início do artigo vai ser também de grande importância.

Pois lá já conta com as informações da média do seu custo mensal familiar, e após cortar os gastos desnecessários, o passo seguinte é estipular uma meta de poupança mensal, sendo bem realista as suas condições.

O mais difícil em fazer uma reserva financeira é ser consistente nas aplicações, mas com o tempo ela fará parte da rotina. Assim, além de ser um escape para futuras situações de empréstimo, essa economia também ajudará a pagar o valor das parcelas sem dificuldades, caso o crédito tenha sido a única saída.

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